Foto: © Eduardo Lima / Walkabout
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CASTELO DOS MOUROS

Cinco fotos inéditas do Castelo dos Mouros, em Sintra, uma fortaleza espetacularmente encarapitada na montanha, testemunha da presença islâmica em Portugal. Acredita-se que ele tenha sido construído entre os séculos 8 e 9, e ampliado mais tarde, depois da Reconquista. … Continuar lendo
DAY TRIP OR NOT DAY TRIP?

Zanzando pela internet, atrás de informação sobre os patrimônios mundiais portugueses, acabei me deparando com um texto bacaninha sobre Sintra, publicado no blog espanhol Ida y Vuelta. A autora, Cristina sabe-se lá de quê (ela não informa seu nome completo … Continuar lendo
SANTA MARIA DE SALZEDAS
Passei pela vila de Salzedas em minha primeira visita à região do Douro, Norte de Portugal. Passagem rápida, no caminho entre Ucanha e Pinhão. Suficiente, apenas, para fazer um reconhecimento geral do vilarejo e visitar o Mosteiro de Santa Maria de Salzedas. Deveria ter ficado mais.
O website da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) informa o seguinte sobre o mosteiro:
“Mosteiro masculino da Ordem de Cister, a sua construção iniciou-se em 1168. Com a sua fundação intimamente ligada à figura de Teresa Afonso, esposa de Egas Moniz, o complexo monástico foi largamente ampliado nos séculos 17 e 18, destacando-se um novo e monumental claustro no século 18, com traço do arquiteto maltês Carlos Gimach.
Contando no seu espólio com trabalhos de alguns dos maiores nomes da pintura em Portugal, como Vasco Fernandes (Grão Vasco), Bento Coelho da Silveira ou Pascoal Parente, com a extinção das ordens religiosas em Portugal em 1834, a igreja foi convertida em igreja paroquial, e parte das dependências monásticas, vendidas a privados. Classificado Monumento Nacional em 1997, em 2002, ao abrigo de protocolo com a Diocese de Lamego, o Estado Português iniciou o progressivo restauro dos edifícios e espólio.
A integração, em 2009, no Projeto Vale do Varosa, juntamente com mais dois monumentos (Mosteiro de São João de Tarouca e Convento de Santo António de Ferreirim), possibilitou a abertura do espaço ao público em outubro de 2011, espaço onde é ainda possível visitar o núcleo museológico e a exposição Fragmentos – Expressões da Arte Religiosa do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas. O Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, à semelhança do congénere de São João de Tarouca, é dos mais visitados da região do Douro e Varosa.
Fotos: © Eduardo Lima / Walkabout
MEMÓRIAS DE ARRAIOLOS
Três fotos inéditas de Arraiolos, vila alentejana da qual guardo as melhores recordações. E trechos de um texto sobre sua história extraído do website Memória Portuguesa.
“Cunha Rivara, historiador arraiolense, na sua obra Memórias da Vila de Arraiolos, depois de se referir à nobreza e antiguidade de Arraiolos, bem como a alguns aspectos históricos da sua origem, afirma: “(…) seja como for, tenho por certo que em princípios do século 13 já havia povoação no sítio de Arraiolos”. Certo é também que a abundância de vestígios relacionáveis com o final do Neolítico ou mesmo com o Calcolítico são um sinal de uma significativa ocupação humana a partir do 4º milénio a.C. e, provavelmente, “na proto-História, o grande local de habitat corresponderia já à actual elevação onde se localiza o Castelo de Arraiolos“.
É ainda Cunha Rivara que nos transmite as referências do padre António de Carvalho da Costa, na Corographia Portugueza (tomo 2º, página 525), e do padre Luís Cardoso, no Diccionario Geographico (tomo 1º, página 590), onde atribuem a fundação de Arraiolos a sabinos, tusculanos e albanos, ocupantes que foram da cidade de Évora antes de Sertório e deram o governo de Arraiolos ao capitão Rayeo, nome grego. Deste nome, parece ter então derivado o nome da nossa vila, já que o nome Rayeo se foi denominando Rayolis, Rayeopolis, Arrayolos e hoje Arraiolos.”
“É em 1217, com a concessão do termo de Arraiolos pelo rei D. Afonso II ao Bispo de Évora, D. Soeiro, e ao cabido da Sé da mesma cidade, que se inicia um novo capítulo da nossa história. Em 1290, Arraiolos recebe o primeiro foral, de D. Dinis, e o mesmo monarca manda edificar o castelo em 1305, sendo que, no dia 26 de dezembro de 1305, o concelho representado por João Anes e Martim Fernandes outorgou com o rei o contrato para a sua feitura.
Arraiolos foi condado de D. Nuno Álvares Pereira – segundo conde de Arraiolos – a partir do ano de 1387. Antes de recolher ao Convento do Carmo, em Lisboa, o condestável do reino permaneceu aqui longos períodos da sua vida. Em 1511, recebe foral novo de D. Manuel.”
Fotos: © Eduardo Lima / Walkabout
UMA DAS 7 MARAVILHAS DE PORTUGAL
Reproduzo aqui um pequeno texto sobre o Palácio da Pena, em Sintra, publicado no website E-cultura, ligado ao Centro Nacional de Cultura de Portugal. “O Parque e o Palácio da Pena, implantados na serra de Sintra e fruto do génio criativo de D. … Continuar lendo
TORRE DE MONCORVO

Em tese, eu não deveria ter ido a Torre de Moncorvo quando passei dias seguidos explorando a Região Demarcada do Douro, em 2012. Afinal, a vila não está na área declarada patrimônio da humanidade. Ora, se o nome deste projeto … Continuar lendo
CAMPO MAIOR
Guardo as melhores lembranças dessa cidade, na qual me hospedei por quase uma semana em 2015. No website Visit Portugal, lê-se assim sobre ela: “Como tantas outras, Campo Maior é uma serena e tranquila vila do sul de Portugal, muito … Continuar lendo
SÃO JOÃO DA PESQUEIRA
Esta é a vila mais antiga de Portugal, “fundada”, por assim dizer, em 1055. Impressionante, não? A mim, impressiona. Afinal, trata-se de uma vila praticamente milenar. É muita história. Quase o dobro da nossa, por exemplo. Faltavam ainda 445 anos … Continuar lendo
UMA SIMPÁTICA VILA ALENTEJANA

Duas fotos de Arraiolos que permaneciam inéditas, apesar de terem sido clicadas há mais de dois anos, em outubro de 2015, quando estive em Portugal com apoio do Turismo do Alentejo. Arraiolos é um lugar pacato, muito pacato. Os visitantes chegam … Continuar lendo