
© Fotos: Eduardo Lima / Walkabout
Foto: © Eduardo Lima / Walkabout
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O jornal britânico The Guardian pediu ao instagrammer themanwhohikedtheworld que fizesse uma lista das caminhadas mais curtas e bonitas do mundo. Ele fez. E a Vereda do Areeiro, na Ilha da Madeira, apareceu entre as cinco eleitas. As outras quatro … Continuar lendo
Ainda que você não seja um grande fã de caminhadas, recomendo fortemente encarar a trilha que liga o Pico do Areeiro ao Pico Ruivo. O percurso exige algum condicionamento físico, é verdade, e as condições meteorológicas podem mudar em questão … Continuar lendo
Eis uma cena comum no Pico do Areeiro: nuvens abraçando a montanha, movendo-se rápido entre as escarpas, ocultando vales profundos e deixando embasbacados os visitantes que encaram seus 1.816 metros de altitude. Este não é o ponto culminante da Ilha … Continuar lendo
Quinta-feira, 24 de setembro. Meu plano para o dia era simples: conhecer o Miradouro dos Balcões no período da manhã e voltar ao Pico do Areeiro à tarde. Pois foi mais ou menos isso o que eu acabei fazendo. O … Continuar lendo
Quarta-feira, 23 de setembro. O dia tinha começado cedo para mim. Pequeno-almoço improvisado no hotel, ali pelas 6 da manhã. Quinze minutos depois, já estava no carro, digitando “Pico do Areeiro” no Waze. Queria ver o sol nascer lá de cima, no topo do segundo pico mais alto da Ilha da Madeira (1.817 metros). E tudo acontecia, até aquela altura, exatamente como estava planejado. Só não contava com um imprevisto: o aplicativo acabou me levando pelo pior caminho possível. Em vez de sugerir a rota que passa por Poiso, utilizada pela maioria dos visitantes, o Waze me conduziu pela ER107 até a entrada de uma estrada florestal que só abriria às 9h. Sacramentou-se, assim, a primeira trave da viagem. Eu havia perdido o amanhecer no Areeiro.
Dei uma consultada nas minhas anotações, uma olhada rápida nos mapas e conclui que o melhor a fazer era seguir um pouco mais adiante, em direção ao Miradouro da Eira do Serrado. Foi lá que eu cliquei as primeiras fotos do dia, com uma vista privilegiada para a freguesia do Curral das Freiras.
Às 9h quase em ponto, estava de volta à entrada da estrada florestal, achando que ainda corria o risco de encontrá-la fechada. Só que não, a porteira já tinha sido levantada. Passei batido, doido para aproveitar, em algum cenário bacana, os raios de sol que de vez em quando conseguiam driblar o céu carregado. Pois não demorou quase nada até aparecer um lugar assim: o Miradouro do Paredão, com vistas incríveis do concelho do Funchal e também do Curral das Freiras.
Do Paredão, finalmente segui para o Pico do Areeiro, onde se inicia uma vereda (trilha) de 7 quilômetros até o Pico Ruivo – essa, sim, a montanha mais alta da Madeira, com 1.861 metros. Já era tarde, quase 11h30. A luz começava a ficar ruim. Mas dei de ombros e fui fotografando até o estômago reclamar da fome. Por volta das 13h, comecei a voltar para o Funchal – dessa vez, por Poiso, onde almocei um delicioso prego no bolo de caco. À tarde, tornei a circular pela Zona Velha da cidade.E voltei para hotel mais cedo. Estava exausto, precisando de uma ou duas horinhas de sono antes de sair para jantar.
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