CASTELO DOS MOUROS

Cinco fotos inéditas do Castelo dos Mouros, em Sintra, uma fortaleza espetacularmente encarapitada na montanha, testemunha da presença islâmica em Portugal. Acredita-se que ele tenha sido construído entre os séculos 8 e 9, e ampliado mais tarde, depois da Reconquista. … Continuar lendo

DAY TRIP OR NOT DAY TRIP?

Zanzando pela internet, atrás de informação sobre os patrimônios mundiais portugueses, acabei me deparando com um texto bacaninha sobre Sintra, publicado no blog espanhol Ida y Vuelta. A autora, Cristina sabe-se lá de quê (ela não informa seu nome completo … Continuar lendo

CASTELO DE SÃO JORGE

Três vistas do Castelo de São Jorge, em Lisboa, um dos lugares mais visitados de Portugal. No website oficial do monumento, lê-se assim sobre ele: “O Castelo de São Jorge – Monumento Nacional integra a zona nobre da antiga cidadela … Continuar lendo

3 MILHÕES DE VISITANTES EM SINTRA

O Palácio da Pena, o Palácio da Vila e o Castelo dos Mouros, entre outros monumentos e parques sob tutela da Parques de Sintra, receberam mais de 3 milhões de visitantes em 2017, um crescimento de quase 22% em relação … Continuar lendo

O AMOR E O PALÁCIO DA PENA

No próximo dia 13 de fevereiro, o Palácio da Pena, em Sintra, vai abrir à noite em homenagem aos namorados. Sim, daqui a duas terças-feiras, comemora-se o Dia dos Namorados – ou melhor, de São Valentim. Em seu website, a … Continuar lendo

ANGRA DO HEROÍSMO

É da seguinte maneira que o website Visit Portugal descreve a capital da Ilha Terceira, nos Açores – declarada patrimônio mundial pela Unesco em 1983: “O que torna a Terceira tão especial é o magnífico contraste entre a beleza natural … Continuar lendo

Cap 3 – SINTRA (PALÁCIO NACIONAL)

Sigo compartilhando com os amigos a edição das imagens que estarão no livro Portugal – Patrimônios da Humanidade. A ideia, como a maior parte dos seguidores deste blog já deve saber, é que a obra não apenas conte a história dos … Continuar lendo

A LISTA

Sabe quais são os lugares de Portugal que podem virar patrimônio da humanidade em breve? A lista indicativa do país ao título concedido pela UNESCO foi definida em maio de 2016 e é composta de 22 bens. Alguns eu conheço, como … Continuar lendo

CASA DE MATEUS

Se você já tomou um vinho rosé chamado Mateus, ou pelo menos o viu na prateleira de algum supermercado, talvez reconheça o palácio desta foto. Afinal, há décadas ele estampa o rótulo do tal rosé, que já foi um dos … Continuar lendo

UM PALÁCIO POSTO ABAIXO

Eis o palácio construído no topo de Castelo Rodrigo por Cristóvão de Moura – ou melhor, o que restou dele. Minha sugestão: visite-o de manhã bem cedo ou no fim da tarde. Dica óbvia, eu sei, ela vale para qualquer lugar. Acontece que as ruínas do palácio não são nada óbvias, e por um só motivo: sua localização. Elas ocupam o ponto mais alto da aldeia, acima dos 800 metros de elevação. De lá, o visual é incrível. Com as ruínas no primeiro plano, então, nem se fala.

As ruínas do palácio iluminada pela últimas luzes do dia: destruído numa revolta popular em 1640

As ruínas iluminadas pelas últimas luzes do dia: palácio destruído numa revolta popular em 1640

O site Aldeias Históricas de Portugal conta assim a história do palácio: “A dinastia filipina que subiu ao trono português em virtude da crise sucessória de 1580, desencadeada pela morte do Rei Sebastião na Batalha de Alcácer-Quibir, teria impacto directo no velho burgo de Castelo Rodrigo. Efectivamente, Cristóvão de Moura, filho de um antigo alcaide da vila e figura-chave de sua diplomacia durante a crise de sucesso de 1580, mandou construir em Castelo Rodrigo o seu palácio no preciso local onde se situava a alcáçova.”

O palácio foi mandado construir por Cristóvão de Moura: conselheiro predileto do rei da Espanha

Sob a luz da manhã: mandado construir pelo conselheiro predileto do rei da Espanha

O lugar teve relevância militar ainda nos séculos 18 e 19: hoje, só turismo

O lugar manteve alguma relevância militar até o século 19: hoje em dia, só turismo

“A importância deste homem na administração de Portugal durante o domínio filipino fica bem patente no facto de Filipe II de Espanha ter elevado a localidade a condado, tendo atribuído o título de conde ao seu conselheiro predilecto, D. Cristóvão de Moura (1640). Com a morte do soberano, seu sucessor, Filipe III de Espanha, elevou o condado a marquesado (1600), passando seu titular a ostentar o título de 1º Marquês de Castelo Rodrigo.

Com a Restauração da Independência, o paço foi arrasado pela população (que o via como uma marca do domínio espanhol, mesmo tendo o seu promotor falecido há quase três décadas), permanecendo em ruínas até a actualidade. Com relevância militar ainda nos séculos 18 e 19, o palácio sofreu obras de consolidação, mas só muito recentemente foi alvo de uma intervenção de ‘consolidação de ruína’, promovida pelo IPPAR [Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico] com o apoio das Aldeias Históricas de Portugal, constituindo hoje um espaço simbólico onde é possível promover eventos de índole cultural.”

As ruínas ocupam o ponto mais alto da colina de Castelo Rodrigo: mais de 800 metros de elevação

No ponto mais alto da colina de Castelo Rodrigo: acima dos 800 metros de elevação

Minha sugestão: visite as ruínas do palácio de manhã bem cedo ou no finzinho da tarde

Sugestão: visite as ruínas de manhã bem cedo (meu caso) ou no finzinho da tarde

© Fotos: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados