DAY TRIP OR NOT DAY TRIP?

Zanzando pela internet, atrás de informação sobre os patrimônios mundiais portugueses, acabei me deparando com um texto bacaninha sobre Sintra, publicado no blog espanhol Ida y Vuelta. A autora, Cristina sabe-se lá de quê (ela não informa seu nome completo … Continuar lendo

GÊNESE DA MONARQUIA

Cinco fotos do Mosteiro de Alcobaça, todas inéditas aqui no blog. E um texto sobre ele disponível na plataforma educacional da RTP. Portugal ainda não era um reino, D. Afonso Henriques ainda não era rei, mas o jovem príncipe queria as duas … Continuar lendo

A CHAROLA DO CONVENTO

Oito fotos inéditas da Charola do Convento de Cristo, em Tomar, todas clicadas em 2014, durante minha segunda visita ao local. Na plataforma educacional da RTP, lê-se assim: “Datada do século 12, esta igreja redonda foi o primeiro oratório românico … Continuar lendo

MOSTEIRO DE ALCOBAÇA

Eis um dos mais importantes mosteiros cisternienses medievais da Europa, destino obrigatório para todo viajante que se esteja em visita ao Centro de Portugal. As fotos reunidas neste post são antigas, foram feitas em 2009, durante minha primeira visita ao … Continuar lendo

ALCOBAÇA À NOITE

Uma volta ao passado. Para ser mais exato, ao “longínquo” ano de 2009, quando fiz minha primeira viagem a Portugal. Hoje, quase uma década depois, posso dizer com absoluto discernimento que aqueles 15/20 dias passados entre oito patrimônios mundiais portugueses … Continuar lendo

ONDE NASCEU O PRIMEIRO REI

Ele é pequeno se comparado a outras fortalezas medievais que você provavelmente conhece. Mas sua relevância, pelo menos para os portugueses, é inversamente proporcional às suas dimensões. As muralhas do Castelo de Guimarães deram abrigo à corte de D. Afonso … Continuar lendo

UMA LOUCURA DE COZINHA

Sabe o que é essa estrutura enorme que se ergue até o teto, sustentada por oito robustas colunas de ferro? Uma chaminé. Sim, pois estamos na cozinha do Mosteiro de Alcobaça. Pelo tamanho de tudo nesse ambiente, dá para imaginar que não eram poucas as bocas que precisavam ser alimentadas. Diz uma lenda que o mosteiro foi habitado por 999 monges – cabendo ao rei o número 1.000. A maioria dos historiadores acredita, no entanto, que os monges nunca passaram de 500.

Ao entrar na cozinha vindo do Claustro de D. Diniz, o visitante encontra uma placa com as seguintes informações: “Construída no século 18, no lugar do antigo calefactório, a cozinha nova foi dotada de um tanque de água corrente, integrado no sistema hidráulico do mosteiro, que recebe a água da Levadinha, um braço do Rio Alcoa artificialmente construído para servir o edifício. A imponente chaminé assenta sobre oito colunas de ferro fundido, uma inovação construtiva para a época.” Foi a primeira utilização do ferro na construção civil em Portugal.

A cozinha de Alcobaça: para matar a fome de 500 monges

A cozinha de Alcobaça: para matar a fome de 500 monges

© Foto: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados

O MAIS EXPRESSIVO DA EUROPA

Três cliques da fachada principal do Mosteiro de Alcobaça, declarado patrimônio mundial pela Unesco em 1989. Esta é a primeira e maior obra do gótico primitivo português, considerada o monumento mais expressivo da arquitetura cisterniense em toda a Europa.

As alas norte e sul do mosteiro separadas pela igreja: residência do ábade e dos monges

As alas norte e sul do mosteiro separadas pela igreja: morada do abade e dos monges

“A Abadia de Santa Maria de Alcobaça foi construída pelos monges de Cister entre 1178 e 1254, seguindo o modelo da sua casa mãe da Ordem de Cister em Claraval”, explica o site Alcobaca.com. “Visto por fora, o mosteiro – com um comprimento de 220 metros – é formado por três corpos: a igreja, cuja fachada atinge os 43 metros de altura, e as alas norte e sul, onde, respectivamente, situavam-se os aposentos dos reis e da corte em visita e as residências do abade e dos monges.”

A fachada vista das ruínas do castelo: reformada no século 18

A fachada vista das ruínas do castelo: reformada no século 18

“Da fachada original vêem-se as ameias na cobertura lateral, o portal gótico e os janelões laterais. Os torreões barrocos são um acrescento do século 18, aquando das grandes obras pombalinas dirigidas por Frei João Turriano.”

O portal: um dos poucos traços preservados da fachada gótica

O portal: um dos poucos traços preservados da fachada gótica

© Fotos: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados