
Ao que tudo indica, não restam mais dúvidas: as ruínas romanas preservadas no centro histórico de Évora, frequentemente chamadas de Templo de Diana, nada têm a ver com a filha de Júpiter e deusa da caça. Essa, pelo menos, é … Continuar lendo
Ao que tudo indica, não restam mais dúvidas: as ruínas romanas preservadas no centro histórico de Évora, frequentemente chamadas de Templo de Diana, nada têm a ver com a filha de Júpiter e deusa da caça. Essa, pelo menos, é … Continuar lendo
Castelo de Guimarães, patrimônio mundial desde 2001 e eleito, em 2007, uma das sete maravilhas de Portugal. No website Visit Portugal, a gente lê assim sobre o monumento:
O Castelo de Guimarães, situado no Monte Largo – “alpis latitus”, no latim de documentos da época – evoca o misto de lenda e heroísmo que envolve o início da história de Portugal. Mumadona, condessa galega, mandou construir neste local, cerca do ano 968, um castelo onde a população se pudesse refugiar dos constantes assaltos de hordas de vikings, vindos dos mares do norte da Europa, e dos muçulmanos que acorriam dos territórios que ocupavam a sul.
Quando o Conde Henrique recebeu de seu sogro, Afonso VI de Leão, o governo da província portucalense, mandou construir outra edificação mais ampla e sólida, que constituiu o início do importante conjunto defensivo que vemos hoje, dominado pela torre de menagem. Embora o facto não esteja documentado, é provável que o edifício que se encontra encostado à parte interna da muralha norte tenha sido a morada do Conde D. Henrique e local do nascimento de seu filho Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal.
Ao castelo, liga-se a história militar da fundação do reino nos diversos combates em que Afonso Henriques defrontou, em 1127, seu primo Afonso VII, rei de Leão. Liga-se também à abnegação de seu aio, Egas Moniz, que se ofereceu para fiador da palavra do infante quando este, vendo que não conseguia vencer o cerco de Afonso VII, prometeu constituir-se seu vassalo, tendo renegado a promessa ao sair-se vencedor.
Até finais do século 14, no castelo de Guimarães protagonizaram-se heróicos combates para a defesa da integridade do jovem reino de Portugal, abalado por questões dinásticas com Castela que tornavam vulnerável a sua independência. Com o nascimento das novas armas de artilharia, o castelo de Guimarães, como tantos outros, conheceu o início do fim das suas glórias. Abandonado à incúria do tempo e dos homens, veio a ser cuidadosamente restaurado na sua original grandiosidade e beleza na primeira metade do século 20.
Fotos: © Eduardo Lima / Walkabout
No website da Comissão Nacional da Unesco em Portugal, a gente lê assim sobre o Centro Histórico de Guimarães: “Nesta terra teria nascido em 1109, segundo a lenda, o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, numa altura em que … Continuar lendo
No post anterior, escrevi sobre a suposta origem romana e medieval do nome Mondego, o rio que atravessa a cidade de Coimbra. Mas não tratei de uma lenda luso-mourisca que também pode explicá-lo. Segundo essa narrativa, a palavra seria derivada … Continuar lendo
Na Quinta das Lágrimas, onde Pedro e Inês secretamente se encontravam, existe hoje um hotel bem bacana, rodeado por jardins que se equiparam, em raridade e exotismo, aos mais completos jardins botânicos da Europa. Foi aqui que eu me hospedei quando estive em Coimbra, em setembro do ano passado.
Segundo a lenda, foi nesta quinta que a bela Inês de Castro chorou pela última vez, ao ser trespassada pelos punhais dos fidalgos que o rei Afonso IV, pai de Pedro, contratou para assassiná-la. Das lágrimas da donzela teria nascido uma fonte, cujas águas até hoje correm sobre pedras tingidas de vermelho pelo sangue de Inês.
O hotel oferece a seus hóspedes três ambientes distintos: os quartos do palácio, do jardim e do spa. Mais informações no website da Quinta das Lágrimas.
© Fotos: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados