DOURO

DOURO

Vista sobre o Rio Douro da Quinta de Castelo Melhor, uma propriedade da João Portugal Ramos. Posso falar? Os vinhos produzidos com as uvas cultivadas aqui são espetaculares. © Foto: Eduardo Lima / Walkabout

ADEGA VILA SANTA

Neste último post sobre a Rota dos Vinhos do Alentejo, convido o leitor a conhecer, ainda que superficialmente, a Vila Santa, uma das seis propriedades da João Portugal Ramos na região de Estremoz. Minha visita foi rápida, muito rápida. Eu … Continuar lendo

ROTA DOS VINHOS DO ALENTEJO

Que tal experimentar alguns dos melhores vinhos portugueses enquanto desfruta de paisagens espetaculares? É exatamente isso o que a Rota dos Vinhos do Alentejo proporciona. Conheci parte do circuito em outubro do ano passado, enquanto zanzava entre Évora, Arraiolos, Monsaraz … Continuar lendo

PRESS TRIP 2015 – DIA 18 – ALENTEJO

Sexta-feira, 9 de outubro. Dia de ir embora de Évora, depois de nove maravilhosos dias usando a cidade como base. Meu próximo destino seria Campo Maior, trampolim para a cidade-quartel de Elvas e suas fortificações. Viagem curta, cerca de 100 … Continuar lendo

QUINTA DE CASTELO MELHOR

Douro Superior. Estamos na porção mais oriental da região demarcada mais antiga do mundo. Para ser exato, na Quinta de Castelo Melhor, a um quilômetro da vila que lhe empresta o nome (concelho de Vila Nova de Foz Côa). Uma maravilha de propriedade. Aqui são cultivadas uvas que entram no blend dos vinhos Duorum, parceria entre os enólogos João Portugal Ramos e José Maria Soares Franco.

Entrada da Quinta de Castelo Melhor:bem perto da vila que lhe empresta o nome

Entrada da Quinta de Castelo Melhor: a apenas 1 km da vila que lhe empresta o nome

O Douro visto do alto da encosta: vinhas entre 160 m e 400 m de altitude

O Douro visto do alto da encosta: videiras plantadas entre 160 m e 400 m de altitude

Perceba como o desnível do terreno é acentuado. Lá embaixo, no fundo do vale, pode fazer muito mais calor que aqui em cima. Na prática, há dois micro-climas distintos. No mais quente e abafado, as uvas maduras apresentam maior concentração de açúcares, dando origem a vinhos mais concentrados e intensos. Já no ambiente mais fresco e arejado, acontece o contrário, resultando vinhos mais leves e com maior acidez. Dessa diversidade nasceram, em 2008, dois grandes rótulos da Duorum: o O. Leucura Cota 200, feito com as uvas mais calorentas da encosta, e o O. Leucura Cota 400, com as uvas fresquinhas das terras altas. As castas são rigorosamente as mesmas, Touriga Nacional e Touriga Franca. Mas os vinhos… Eles não poderiam ser mais diferentes um do outro.

Originárias do Minho, a casta foi introduzida no Douro há 300 anos

A casta foi introduzida no Douro há cerca de 300 anos: originária da região do Minho

Souzão, uma das variedades cultivadas: 17% da área plantada

Souzão, uma das variedades: 17% da área plantada

A cor da Souzão é intensa: mais tinta das uvas portuguesas

A cor da Souzão é intensa: mais tinta das uvas portuguesas

Essas duas Tourigas, Nacional e Franca, são as castas predominantes na Quinta de Castelo Melhor – correspondem a 38% e 34% da área plantada, respectivamente. Em terceiro lugar aparece a Souzão (17%), cujos cachos ilustram este post. Considerada a mais tinta das castas portuguesas, ela é originária do Minho e foi introduzida no Douro há cerca de 300 anos. Entra no blend de certos rótulos da Duorum (inclusive vinhos do porto vintage) para garantir-lhes a intensidade da cor e alguma frescura.

© Fotos: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados