
Dos cinco monumentos de Portugal mais visitados em 2017, quatro são patrimônios da humanidade. O único que ainda não tem esse título é o Palácio de Mafra, quarto colocado no ranking. Ainda não tem, mas quer ter. Sua candidatura foi … Continuar lendo
Aqueduto dos Pegões, em Tomar, integrante do conjunto declarado patrimônio da humanidade em 1983. No website da Direção-Geral do Patrimônio Cultural (DGPC), lê-se assim sobre ele: “O Aqueduto do Convento de Cristo, ou dos Pegões, foi projectado no início do … Continuar lendo
Guimarães em dia de nevoeiro, linda como ela só. O nome completo da igreja da foto é Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos. Ou, se preferir, Igreja de São Gualter, padroeiro da cidade. Ela fica fora da área declarada … Continuar lendo
Dos cinco monumentos de Portugal mais visitados em 2017, quatro são patrimônios da humanidade. O único que ainda não tem esse título é o Palácio de Mafra, quarto colocado no ranking. Ainda não tem, mas quer ter. Sua candidatura foi … Continuar lendo
Sabia que o Palácio Nacional de Sintra, também conhecido como Palácio da Vila, foi usado pela família real portuguesa até o fim da monarquia, em 1910? Sua construção teve início no século 15, mas não se sabe quem foi o arquiteto … Continuar lendo
Estas são as 10 fotos do Mosteiro de Alcobaça de que mais gosto, clicadas em duas visitas: 2009 e 2014. Entrariam todas no livro que pretendo publicar, sobre os patrimônios mundiais portugueses e suas conexões com a história do Brasil. … Continuar lendo
Sabe quais são os lugares de Portugal que podem virar patrimônio da humanidade em breve? A lista indicativa do país ao título concedido pela UNESCO foi definida em maio de 2016 e é composta de 22 bens. Alguns eu conheço, como … Continuar lendo
Um passeio pelo Mosteiro da Batalha, que, no passado mês de maio, foi alçado à categoria de panteão nacional. As fotos são inéditas, todas produzidas durante minha visita ao monumento em setembro de 2014.
No website da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), lê-se assim sobre o mosteiro:
“Se há monumento que se identifica precocemente com o estatuto de Panteão Nacional, esse é o Mosteiro da Batalha. Porque em todo o seu espaço, como que numa representação da realidade social que forja uma identidade, encontram-se sepultados quem representa as elites governativas, o povo comum e os artistas.”
“A Capela do Fundador é documentadamente o primeiro Panteão Régio, mandado erguer expressamente por D. João I em 1426, com esse claro propósito, aí ficando sepultado, conjuntamente com Dª Filipa de Lencastre, no centro do octógono. Esse estatuto foi sendo reafirmado, nos anos seguintes, ao longo da 2ª Dinastia, com a deposição dos restos mortais, nesta mesma capela funerária, do infante mártir, D. Fernando, dos infantes D. João e D. Henrique e, mais tarde, num ato de reconciliação póstuma por parte de D. Afonso V, dos restos mortais de seu tio e regente, D. Pedro, morto na Batalha de Alfarrobeira (1449).”
“D. Duarte encomendou a mestre Huguet a construção de uma nova capela funerária, também para si e seus descendentes, obra que nunca chegou a ver terminada por motivo da sua morte precoce (em 1437), quase coincidente com a morte de mestre Huguet, um ano após. Na espera que a nova capela fosse terminada – D. Duarte teve sepultura provisória na capela-mor da Igreja; seu filho, D. Afonso V, na Sala do Capítulo conjuntamente com o príncipe D. Afonso de Portugal (o primogénito de D. João II, morto aos 16 anos em queda do cavalo); D. João II, após a trasladação de Silves em 1499, na capela de Nª Srª da Piedade. Pelo que também a Sala do Capítulo (até finais do século 19) e a igreja (até aos anos 30 do século 20, altura em que D. Duarte foi trasladado para as Capelas Imperfeitas), foram panteões régios e nobiliárquicos.”
“Apesar de D. Manuel, o Venturoso, ter impulsionado significativamente as obras nas capelas iniciadas por D. Duarte, com o objetivo muito provável de aí também ser tumulado, acabou por desviar-se dessa sua intenção inicial, mandando construir o Mosteiro dos Jerónimos de Lisboa. E quando em 1921 a nação portuguesa decidiu trasladar para a Sala do Capítulo os dois soldados desconhecidos mortos na 1ª Grande Guerra e aqui os homenagear em permanência, essa função de lugar memorial sofreu um significativo impulso e amplitude, porque no Mosteiro da Batalha, para além das elites régias e nobiliárquicas, a partir desta data, ficaram também representadas as gentes anónimas que deram a vida pela sua pátria. Mas além do mais, caso raro ou mesmo único na sua época, tendo em conta o estatuto dos artistas, uma das maiores figuras da arte e arquitectura portuguesa e criador do ‘manuelino’, Mateus Fernandes, morto em 1515, teve a honra de ser sepultado no mosteiro, onde hoje jaz à entrada da igreja.”
“Num monumento onde, entre outros, estão sepultados quatro reis e três rainhas, um regente, um príncipe e três infantes, dois soldados desconhecidos e um artista, é um monumento que justifica plenamente o estatuto de Panteão Nacional, com esse estatuto encerrando-se, assim também, neste começo do século 21, um ciclo de reconhecimento do mosteiro como lugar de memória identitária por excelência.”
© Foto: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados
Um momento meio mágico no Mosteiro da Batalha, expoente máximo da arte gótica em Portugal. Eu ainda procurava o melhor quadro para a foto quando os dois ciclistas atravessaram a cena. Meu dedo indicador da mão direita instintivamente pressionou o … Continuar lendo