MOSTEIRO DE ALCOBAÇA

Eis um dos mais importantes mosteiros cisternienses medievais da Europa, destino obrigatório para todo viajante que se esteja em visita ao Centro de Portugal. As fotos reunidas neste post são antigas, foram feitas em 2009, durante minha primeira visita ao … Continuar lendo

UCANHA

Adoro esta foto, nem sei por que eu ainda não a tinha publicado aqui no blog. Mas posso explicar direitinho o motivo que me faz gostar tanto dela: essa imagem pertence a um conjunto que me traz as melhores recordações. … Continuar lendo

REAL ABADIA DE SANTA MARIA

Esta semana, revisitarei aqui no blog o extraordinário Mosteiro de Alcobaça, um dos mais belos monumentos de Portugal, declarado patrimônio mundial em 1989. Trata-se, portanto, de uma obra-prima do gênio criativo da humanidade. Entre as justificativas para a inscrição do … Continuar lendo

CASTELO RODRIGO EM 10 CLICKS

Um pouco mais da história de Castelo Rodrigo, a encantadora aldeia que usei como QG durante minha incursão ao Vale do Côa, em setembro de 2014. E uma galeria com 10 clicks inéditos do lugar, que pretendo revisitar em breve. As informações são do site Aldeias Históricas.

Castelo Rodrigo em um dia de céu gloriosamente azul: bem perto da fronteira com a Espanha

Castelo Rodrigo em uma bela manhã de céu azul: bem perto da fronteira com a Espanha

“O território de Ribacôa foi ocupado desde o Paleolítico, havendo vestígios megalíticos e da cultura castreja, romanos e árabes. A preocupação com a reorganização e o povoamento desta área na época da Reconquista é patente nas doações aos freires Salamantinos, fundadores da Ordem de São Julião do Pereiro, e aos primeiros frades de Santa Maria de Aguiar, oriundos de Zamora, de que o Mosteiro de Santa Maria de Aguiar, de fundação cisterniense do século 12, é importante testemunho.

Conquistada aos árabes no século 11 e dependente do Reino de Leão, foi vila elevada a concelho por Afonso IX, integrando definitivamente o território português a 12 de setembro de 1297, pelo Tratado de Alcanizes – assinado por D. Dinis, que confirmou o seu Foral em Trancoso e mandou repovoar e reconstruir o castelo, acção repetida por D. Fernando, que também lhe concedeu Carta de Feira, em 1373.”

A muralha que até hoje protege a aldeia: inicialmente composta por 13 torreões

A muralha que até hoje protege a aldeia: originalmente composta de 13 torreões

A Igreja de Nossa Senhora de Rocamador: fundada no século 13 por uma confraria de frades hospitaleiros

Igreja de Nossa Senhora de Rocamador: fundada no século 13 por frades hospitaleiros

“Castelo Rodrigo está rodeada por uma cintura amuralhada inicialmente composta de 13 torreões (à semelhança de Ávila), de que restam alguns, e cujo passeio de ronda se encontra parcialmente obstruído pelas casas aí construídas. Mantém a sua traça medieval, que irradia da alcáçova e acompanha a topografia. Pelas suas ruas encontram-se casas interessantes, umas manuelinas, outras construções árabes, como a casa nº 32, com inscrição e uma carranca, para além da cisterna, de 13 metros de fundo, com uma porta em arco de ferradura e outra ogival.

Estando na rota de peregrinos a Compostela, aqui se ergueu a Igreja de Nossa Senhora de Rocamador, fundada por uma confraria de frades hospitaleiros vindos de França no século 13. Dispõe de cachorrada românica e no seu interior destacam-se um púlpito renascentista em granito, imaginária dos séculos 14 e 17, o tecto em caixotões com pintura barroca e um retábulo rococó.”

Paredes de pedra e telhados de barro: o traçado medieval da vila foi preservado

Paredes de pedra e telhas de barro: restauração preservou o traçado medieval

O passeio de um gato sobre os telhados da vila...

O passeio de um gato sobre os telhados da vila…

...e um bate-papo entre ele e sua dona alguns minutos depois

…e um papo reto com sua dona alguns minutos depois

“Por ter tomado partido por Castela na crise de 1383-85, D. João I castigou Castelo Rodrigo, mandando que o seu brasão ficasse com as armas reais invertidas, e a vila dependente de Pinhel. O pelourinho manuelino – de gaiola e grandes dimensões – atesta o poder municipal, regulamentado pelo foral novo de 1508, altura em que D. Manuel, o Rei Venturoso, mandou repovoar a vila e refazer o castelo.

Sob domínio filipino, instituiu-se o condado e marquesado de Castelo Rodrigo na pessoa de Cristóvão de Moura, que mandou edificar um palácio. Após a Restauração, este foi destruído pelo povo. Próximo da Porta do Sol, o padrão assinala e comemora a restauração da independência nacional.”

Rua da Cadeia: por ela, atravessa-se Castelo Rodrigo de uma ponta à outra em cinco minutos de caminhada

Rua da Cadeia: por ela, atravessa-se o povoado em cinco minutos de caminhada

Rua da Misericórdia, uma  pequena viela...

Rua da Misericórdia, uma pequena e estreita viela…

Castelo Rodrigo

…entre a Rua da Cadeia e o Largo do Pelourinho

“Ainda nas lutas contra Espanha, a vila sofreu em 1664 o cerco do Duque de Ossuna, tendo a sua guarnição de 150 homens resistido heroicamente até a chegada de reforços, travando-se a Batalha da Salgadela, junto ao Mosteiro de Santa Maria de Aguiar. Conta-se que o Duque de Ossuna e D. João d´Áustria escaparam disfarçados de frades.

Após as Guerras da Restauração, Castelo Rodrigo foi perdendo sua importância. A 25 de junho de 1836, por Carta Régia de D. Maria II, a sede de concelho passou para Figueira de Castelo Rodrigo. Historicamente, nenhuma povoação raiana exerceu por tão longo período um lugar tão relevante nas relações luso-castelhanas e na defesa do território português.”

Um detalhe da Rua da Tapada: na minha opinião, a mais simpática da aldeia

Detalhe da Rua da Tapada: um pingo de cor nas paredes monocromáticas

© Fotos: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados

FACHADA BARROCA

Embora tenha sido o primeiro edifício de estilo 100% gótico construído em Portugal, o Mosteiro de Alcobaça hoje tem uma fachada tipicamente barroca. Ela é do início do século 18. Começou a ser construída em 1702 e foi concluída 23 anos depois, em 1725. Dos elementos góticos originais, restaram apenas o portal de arcos ogivais e o arco da rosácea.

Considerado um dos complexos monásticos medievais em melhor estado de conservação da Europa, o mosteiro recebe cerca de 300 mil visitantes por ano. Em 2007, passou a integrar a lista das 7 Maravilhas de Portugal, ao lado de outros 5 patrimônios mundiais e do Castelo de Óbidos.

Dos elementos góticos originais, restaram apenas o portal de arcos ogivais e o arco da rosácea

Dos elementos góticos originais, restaram apenas o portal de arcos ogivais e o arco da rosácea

© Foto: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados

MOSTEIRO DE ALCOBAÇA

MOSTEIRO DE ALCOBAÇA

Mosteiro de Alcobaça, declarado patrimônio da humanidade em 1989. Seu nome verdadeiro é Abadia de Santa Maria de Alcobaça, mas quase todo mundo prefere chamá-la pelo “apelido”. Foi fundado no século 12 por D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, … Continuar lendo