Elvas, patrimônio mundial desde 2012. Estive lá duas vezes. E espero voltar outras tantas. No website da Comissão Nacional da UNESCO, ligado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, lê-se assim sobre a cidade:
A cidade de Elvas, situada a oito quilómetros de Badajoz (Espanha), constituiu um ponto estratégico de defesa da fronteira e herdou um vasto património militar de reconhecido valor e autenticidade. Foi classificado como património da humanidade todo o centro histórico, as muralhas abaluartadas do século 17, o Forte de Santa Luzia, o Forte da Graça, o Aqueduto da Amoreira e os três fortins: de São Pedro, de São Mamede e de São Domingos ou da Piedade.
O conjunto de fortificações de Elvas, cuja fundação remonta ao reinado de D. Sancho II, é o maior do mundo na tipologia de fortificações abaluartadas terrestres, possuindo um perímetro de 8 a 10 quilómetros e uma área de 300 hectares. Construídas no âmbito da Guerra da Restauração, as muralhas abaluartadas são um exemplo notável da primeira tradição holandesa de arquitetura militar.
Destacamos o Forte da Graça como um exemplo notável da arquitetura militar do século 18, considerada por muitos historiadores como uma das mais poderosas fortalezas abaluartadas do mundo, é ainda original pela sua conceção e implantação num monte bastante elevado, e o Aqueduto da Amoreira, construído entre 1530 e 1622 para o abastecimento de água à cidade. Tem 1.367 metros de galerias subterrâneas e mais de cinco quilómetros e meio à superfície, com arcadas que chegam a superar os 30 metros de altura.
Foto: © Eduardo Lima / Walkabout
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