Favaios, no Alto Douro Vinhateiro, em 10 fotos inéditas aqui no blog. Todas clicadas em 2012.
No website Douro, lê-se assim sobre o lugar:
“Favaios é uma aldeia pacata pulsante de História, no coração do Douro. Localizada na Serra de Vilarelho, no concelho de Alijó, faz parte do distrito de Vila Real. Uma aldeia transmontana, portanto. Dali, o Porto encontra-se a 150 km de distância e Bragança a 120 km. Ou seja, Favaios é puro Douro, em todo o seu esplendor.”
“A História da aldeia é antiga e remonta à Idade do Ferro. Com efeito, os historiadores afirmam que o nome Favaios vem de “Flávias”, nome da segunda dinastia do Império Romano que, à data, governava a região. Mas foi em 1211, pela mão de D. Afonso III, que a aldeia recebeu o seu primeiro foral. Hoje em dia, Favaios é conhecida por ser uma aldeia vinhateira e são cerca de 1500 os habitantes que carinhosamente lhe chamam “casa”. E outros tantos (ou mais) aqueles que não resistem a visitá-la.
Se ainda não sabe, Favaios guarda um segredo precioso: é precisamente lá que é produzido o famoso Vinho Moscatel Galego Branco, um dos mais famosos néctares portugueses. As vinhas, situadas nos mais bonitos planaltos do Douro, dão origem a castas de sabor apurado e maravilhoso. Aliás, há quem chame ao Vinho Moscatel um néctar dos Deuses… e não é por acaso.”
“A verdade é que, no nosso país, há apenas duas regiões a produzir vinho Moscatel: a Península de Setúbal (que produz o conhecido Moscatel de Setúbal) e Favaios que, no Douro, e em conjunto com algumas partes de Alijó e lugar da Granja, produz o famoso vinho Moscatel Galego Branco. De notar que, todas as vinhas que, posteriormente, dão origem a este vinho se situam acima dos 600 metros de altitude. A combinação de zonas planas, com apenas alguns declives, e o clima fresco, são os responsáveis por um sabor tão especial e peculiar.”
“Contudo, a corajosa população de Favaios não se conformou com a restrição, fundando, assim, a Adega Cooperativa de Favaios, em 1952. Na época, a adega era composta por cerca de 100 produtores, a grande maioria pequenos produtores. O tempo deu-lhes razão e, hoje em dia, são mais de 600 os sócios que, diariamente, defendem o vinho de travo doce e aveludado, com notas florais e cítricas que conquista o paladar de quem o prova. Há quem diga que sabe a mel e compotas, mas, do que temos a certeza, é que é um vinho pelo qual nos apaixonamos ao primeiro gole. Indescritível e enigmático de tão delicioso.”
Fotos: © Eduardo Lima / Walkabout
região muito privilegiada vistas panorâmicas muito graciosas enchem os olhos e clareiam a alma isso é patrimônio da humanidade isto é PORTUGAL
Concordo 100%, Manuel. O Douro é minha região preferida em Portugal.
Um abraço e muito obrigado por acompanhar este blog.
Eduardo Lima
Portugal – Patrimônios da Humanidade