Estas são as 10 fotos do Mosteiro de Alcobaça de que mais gosto, clicadas em duas visitas: 2009 e 2014. Entrariam todas no livro que pretendo publicar, sobre os patrimônios mundiais portugueses e suas conexões com a história do Brasil. Mas tenho certeza de que metade delas ficará de fora. É que farei pelo menos mais uma visita ao mosteiro, de dois ou três dias, possivelmente em 2018. E dessa viagem, pode acreditar, sairá o verdadeiro corpo deste capítulo. Estimo, sem muito medo de errar, que 2/3 das imagens que formarão o conjunto final ainda nem foram feitas. A ver.
No website da Direção-Geral do Património Cultural, lê-se assim sobre o mosteiro:
“Uma das primeiras fundações monásticas cistercienses em território português, o Mosteiro de Alcobaça tornou-se a principal casa desta ordem religiosa, graças a uma continuada política de proteção régia, iniciada pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. As dependências medievais ainda conservadas fazem do Mosteiro de Alcobaça um conjunto único no mundo, a que acrescem as edificações posteriores, dos séculos 16 a 18, como importante testemunho da evolução da arquitetura portuguesa.”
“A fundação da Abadia de Santa Maria de Alcobaça e respetiva Carta de Couto datam de 8 de abril de 1153. Os domínios da Ordem de Cister ficam assim consagrados. Os do Reino de Portugal, com a conquista das cidades de Santarém e de Lisboa, em 1147, avançaram para sul em direção à Linha do Tejo. Este facto obrigava a um povoamento rápido e eficaz para que a expansão cristã continuasse para sul. A proteção dos Coutos foi entregue à milícia da Ordem do Templo, isentando-os, tanto quanto possível, das investidas militares dos mouros. O ponto fulcral e irradiador de toda esta dinâmica era a própria abadia. A respetiva construção foi iniciada em 1178. Esta data está envolta em grande significado estratégico: quatro anos depois, São Bernardo foi canonizado.”
“Será, decerto, uma das primeiras abadias da ordem a ser construída já com esta intenção. A importância do Mosteiro de Alcobaça evoluiu num crescendo cultural, religioso e ideológico. A sua monumentalidade é tanto mais evidente quanto mais límpida e austera é a sua arquitetura. Trata-se, de resto, do primeiro ensaio de arquitetura gótica em Portugal: um modelo que ficou sem imediata continuidade e que não foi reproduzido a não ser muito mais tarde, funcionando como um polo quase isolado, uma joia branca na paisagem. Está inscrito na lista do património mundial da UNESCO desde 1983.”
Agora eu pergunto: se tivesse de descartar metade dessas fotos, quais seriam as cinco que você preservaria? Quero saber, deixe sua sugestão. Garanto que vou levá-la em conta na edição final de imagens para o livro.
© Fotos: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados
AS CINCO FOTOS COM MAIS DESTAQUE EU ESCOLHIA AS Nº1- 2- 6- 7- 8 e ainda sinto falte de mais uma a dos cercofagos do Rei dom Diniz e da rainha Santa Isabel que representam uma pagina riquíssima da historia Portuguesa isso opinião minha
Olá, Manuel. Muito obrigado pelas sugestões. Um abraço.
Eduardo Lima
Portugal – Patrimônios da Humanidade
As fotos que mais gostei são 1, 2, 4, 9 e 10. É um lugar lindo que tive o prazer de conhecer em 2014. É lá que estão sepultados dona Inês de Castro e dom Pedro, não? Uma bela história de amor com um final nada feliz. Um abraço.
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