Destas oito imagens do Mosteiro da Batalha, devem sobrar apenas duas. Quais você escolheria? Detalhe: elas não podem ser do mesmo ambiente. Uma tem de retratar, obrigatoriamente, a nave, e a outra, o claustro. Tenho as minhas preferidas, por óbvio, mas gostaria muito de saber sua opinião.
Para quem ainda não percebeu, esta é mais uma etapa da pré-edição de fotos que dará origem a um livro sobre os patrimônios mundiais portugueses e suas conexões com a história do Brasil. Quero a participação dos leitores deste blog no processo. É sério, não se trata demagogice. Morro de curiosidade por saber como as pessoas reagem às minhas fotos. Opine, deixe sua impressão na forma de um comentário. Serei grato, do fundo do coração.
Já que o assunto são as naves e o claustro da Batalha, aqui vai um pouco de informação. O website do mosteiro escreve assim sobre a igreja:
“Quando se entra na Igreja de Santa Maria da Vitória pela sua porta principal, dificilmente se consegue iludir a forte impressão de majestade e grandeza que a visão do seu interior origina. Esta grandiosidade (mais de 80 metros de comprimento, por 22 metros de largura e 32,5 de altura) compreende-se por realizar ambicioso projeto de D. João I: programa monumental que expressava muito mais a afirmação do seu poder, e o sentido do mosteiro como panteão real do que uma vocação conventual, até porque a comunidade dominicana nunca foi em número que justificasse tal dimensão.
Organiza-se em três naves, as duas laterais mais estreitas e mais baixas que a central. As naves conduzem ao transepto, onde ao centro do cruzeiro encontramos um moderno altar-mor que antecede a cabeceira. Esta é constituída por cinco capelas poligonais, antecedidas de tramos retos, sendo a central mais alta e profunda do que as quatro laterais. A elevação da capela-mor em dois andares, com frestas de iluminação preenchidas com vitrais, datando os mais antigos dos primeiros anos do século 16, constitui uma inovação na arquitetura gótica portuguesa, circunstância que, aliada à grande altura a que se ergue, igual à da nave do meio, contribui para acentuar a profundidade desta última, de que se assume como remate luminoso e transparente. (…) As abóbadas tanto da nave central quanto das colaterais são nervuradas com ogivas e cadeias, tendo ao centro largas chaves ornamentais com temas vegetalistas de acentuado naturalismo, aspetos que permitem pensar ter sido mestre Huguet o responsável pela finalização desta cobertura.”
Sobre o Claustro Real, lê-se assim no Guião para Visita ao Mosteiro da Batalha:
“É um claustro com cerca de 55 metros de lado, quatro galerias e sete tramos em cada uma, mais quatro comuns aos ângulos. É de construção inicialmente gótica e só tem um piso, como era costume naquela época, o que faz com que a cobertura também sirva de terraços que percorrem todas as galerias. Está coberto por abóbadas de cruzaria e na parte virada para o centro, apresenta grandes contrafortes rematados com gárgulas. Este claustro foi começado a par com a igreja, nos últimos anos do século 14, e continuado, a partir de 1402, por Huguet.”
© Fotos: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados
Para mim, as fotos mais bonitas são a 4 e a 5. Elas mostram muito bem a grandiosidade e a beleza do mosteiro. Estive lá no ano passado. É um lugar lindo.
Obrigado pelas sugestões, Eliana. Forte abraço.
Eduardo Lima
Portugal – Patrimônios da Humanidade
Para mim são a 4 e a 9. As quais, como se costuma dizer, “falam” por si…
Muito obrigado pelas sugestões, Armando. A foto 4 parece ser a preferida da maior parte das pessoas. É uma das minhas favoritas também. Levarei em conta seu comentário quando chegar a hora da edição final das fotos.
Um abraço e, mais uma vez, muito obrigado pela colaboração.
Eduardo Lima
Portugal – Patrimônios da Humanidade
Fotos maravilhosas. Fico com as 4 e 5.
Olá, Guaraci. Muito obrigado pelas sugestões. As fotos 4 e 5 parecem ser as favoritas da maioria. Estão entre as minhas prediletas também. Vou levar em consideração seus palpites na hora da edição final das imagens.
Um abraço e, de novo, muito obrigado.
Eduardo Lima
Portugal – Patrimônios da Humanidade
Todas lindas, mas a 4e 5 são muito expressivas.