Quinta-feira, 15 de outubro. Meu último dia em Elvas. E nem o dia inteiro eu teria. Precisava estar no Aeroporto da Portela, em Lisboa, às 18h, para devolver o carro alugado. O jeito foi acordar bem cedinho, ali pelas 6h, e aproveitar até o último minuto.
Todo o sol que faltou nos dias anteriores acabou sobrando naquela manhã. Revisitei o setor da muralha junto à Porta de São de Vicente. Fui de novo ao Cemitério dos Ingleses. E passei mais uma vez pelas igrejas de São Francisco, do Salvador e de São Domingos. Total clima de despedida. Mas eu estava feliz. Levaria comigo algumas boas fotos – e várias garrafas do melhor vinho alentejano.
Antes de partir, voltei à Praça da República, para um almoço e um abraço no amigo Jacinto Cesar, que tão bem me recebeu em Elvas. Espero, um dia, poder retribuir-lhe tamanha generosidade. Cliquei mais algumas vezes a desconcertante Igreja de Nossa Senhora da Assunção. E fui com certeza de que em breve, muito em breve, estarei de volta.
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