Évora. Sexta-feira, 2 de outubro. Acordei nesse dia com o firme propósito de cumprir pelo menos quatro pautas: o Templo Romano, a universidade, a Rua do Cano e a Capela dos Ossos. Foi uma jornada cansativa, marcada por certa angústia em alguns momentos. Exemplo: não peguei a melhor das luzes na universidade. Para fazer um trabalho realmente bem feito, eu precisaria tornar a visitá-la, talvez mais de uma vez. Mas isso seria impossível. Aquela era minha única oportunidade de fotografá-la.
Mais ou menos a mesma coisa aconteceu na Rua do Cano, famosa pelas residências construídas nos arcos do Aqueduto da Água de Prata. Ali, meu problema não foi a luz, mas a quantidade de carros estacionados. No fim das contas, encontrei um jeito de driblá-los – com a providencial ajuda da minha 14-24 mm.
Depois do almoço, dei mais uma bela andada pelo centro histórico de Évora e segui, ali pelas 15h30, para a famosa Capela dos Ossos, na Igreja de São Francisco. Fotografei os azulejos da Sala do Capítulo. Passei mais de uma hora clicando crânios na capela. E saí de lá revigorado, por mais contraditório que isso possa parecer.
Como já tinha cumprido as quatro pautas planejadas para o dia, decidi caminhar sem qualquer compromisso. Ali pelas 18h30, coloquei-me a caminho do hotel, para um banho e um breve descanso antes de sair para jantar. Acontece que a Sé Catedral acabou me fisgando antes que eu chegasse ao meu destino. Um restinho de sol ainda iluminava suas torres medievais, enquanto o resto da fachada ia assumindo diferentes tons de dourado. Um espetáculo bonito de ver.
© Fotos: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados
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