Sábado, 26 de setembro. Esse foi o dia que eu reservei inteiro à costa norte da Madeira. Comecei pelo extremo leste da ilha, na Ponta de São Lourenço, apenas para confirmar o que já imaginava: a melhor luz para fotografar ali não era a da manhã, mas a da tarde. Sendo assim, dei meia volta e toquei na direção de Santana. Sem pressa, parando quase sempre que uma placa indicava um miradouro. Primeiro, foi o do Lombo do Pico. Depois, o da Vigia. Um pouco mais adiante, o do Arco de São Jorge. Em Boaventura, o de São Cristóvão.
Quando dei por mim, já era hora do almoço. Verifiquei as possibilidades nas minhas anotações e escolhi o restaurante Quebra Mar, em São Vicente. De entrada, lapas grelhadas e uma cervejinha madeirense, a Coral. No prato principal, bifes de atum com milho frito. Comi bem, muito bem. Mas confesso: o estilão do restaurante não é exatamente o meu preferido.
Depois de almoçar, segui direto para Porto Moniz, quase no extremo oeste da costa norte. Cliquei suas piscinas naturais. Visitei uma exposição sobre a floresta Laurissilva no Centro Ciência Viva. E resolvi, ali pelas 16h30, voltar a Boaventura para mais alguns cliques no São Cristóvão (dessa vez, com uma luz bem mais favorável).
Por volta das 17h30, comecei a voltar para Porto Moniz com um único objetivo: fotografar o pôr-do-sol tendo os ilhéus da Ribeira da Janela como cenário. Às 18h30, montei tripé e câmera no meio das pedras. E só sai de lá quando já passava das 20h30. Publicarei aqui no blog várias imagens dessa série. Por enquanto, deixo você com esta aqui, clicada precisamente às 20h04.
© Fotos: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados
É sempre bom ler o que um viajante escreve sobre a nossa terra. Parabéns pelo trabalho e pelas fotos.
Muito obrigado, Luis. É um prazer tê-lo por aqui. Um abraço.
Eduardo Lima
Portugal – Patrimônios da Humanidade