Foi esse lugarzinho incrível – uma aldeia histórica a 15 quilômetros da fronteira com a Espanha – que eu usei como base para explorar a região do Vale do Côa e suas gravuras rupestres. A história de Castelo Rodrigo é fascinante. Vai aqui um resumo do que consta na Wikipedia:
“Em posição dominante sobre a Ribeira de Aguiar, ao sul da planície de Ribacôa, constituía-se em local de passagem para os peregrinos que, da Beira Baixa, se dirigiam a Santiago de Compostela pelo caminho que, na Idade Média, ia da Guarda a Barca d’Alva. Eles encontravam abrigo no vizinho Convento de Santa Maria de Aguiar. Atualmente, os muros do castelo envolvem a povoação, integrante do programa Aldeias Históricas.
Embora a tradição refira que a primitiva fundação de Castelo Rodrigo se prende aos túrdulos, por volta de 500 a.C., posteriormente mantida como um ópido pelos romanos, a recente pesquisa arqueológica não autoriza essas suposições. Do mesmo modo, não há dados mais concretos sobre uma posterior ocupação pelos suevos ou pelos visigodos. (…)
À época da Reconquista Cristã da Península Ibérica, a povoação foi conquistada por Afonso IX de Leão (1188-1230). Esse soberano fez erguer o primitivo castelo, que integrava a linha defensiva que então implantou no Ribacôa (…). A toponímina provém do nome do senhor de seus domínios, o conde Rodrigo Gonçalves Girão, responsável pelo repovoamento e defesa da região à época.
O território de Ribacôa foi disputado ao Reino de Leão por D. Dinis (1279-1325) ao final do século 13, tendo a sua posse definitiva para Portugal ficado assegurada pelo Tratado de Alcanices (1297). O soberano português, a partir de então, procurou consolidar-lhe as fronteiras, fazendo reedificar os castelos de Alfaiates, Almeida, Castelo Bom, Castelo Melhor, Castelo Mendo, Castelo Rodrigo, Pinhel, Sabugal e Vilar Maior.”
© Foto: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados
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