Esse senhor que aparece na foto é um dos maiores especialistas do mundo em arte paleolítica. Seu nome: António Martinho do Carmo Baptista. Ele coordena todo o levantamento arqueológico no Vale do Côa desde 1995. Sabe tudo sobre as gravuras, evidentemente. E foi meu guia particular na visita que fiz ao Museu do Côa em setembro passado. Um privilégio. Não bastasse ser expert no assunto, Baptista é a simpatia em pessoa. Apaixonado pelo que faz, bem-humorado, didático… Enfim, o melhor cicerone que eu poderia desejar. Fiquei devendo mais essa aos meus anfitriões em Portugal, o pessoal do Turismo do Centro.
As imagens a seguir são reproduções gigantes de algumas gravuras espalhadas por diferentes sítios arqueológicos do vale. Ficam assim, fosforescentes, porque são iluminadas com luz negra. O museu é espetacular em todos os aspectos, a começar pelo seu projeto arquitetônico. E ainda tem um bom restaurante. Recomendo fortemente a costeleta de vitela mirandesa.
© Fotos: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados
Um adendo ao post: recomendo fortemente, além da costelada de vitela, um bom vinho do Douro Superior. Se eu fosse você, iria de Duas Quintas (Ramos Pinto), produzido com uvas de Ervamoira – a quinta que fica bem em frente ao sítio arqueológico de Penascosa.
Onde você lê “costelada”, leia “costeleta”, por favor.
Pingback: HISTÓRIAS DE FRONTEIRA | Portugal - Patrimônios da Humanidade
Pingback: VISITA GUIADA ÀS GRAVURAS DO CÔA | Portugal - Patrimônios da Humanidade