Douro, entre Peso da Régua e Pinhão. Vê o afloramento rochoso no primeiro plano? É xisto, o ingrediente típico do solo duriense. Rocha metamórfica, fortemente laminada. Por entre as lâminas, a água da chuva penetra, e vai se acomodando lá embaixo, a vários metros de profundidade. A umidade retida pelo xisto não é muita, mas suficiente para garantir a sobrevivência das vinhas durante os escaldantes – e áridos – meses de verão. “Assim, o solo do Douro partilha a qualidade essencial de muitos solos vitícolas: a capacidade de permitir que as videiras se desenvolvam enquanto modera seu acesso à água e, consequentemente, os seus rendimentos de produção”, explica em seu site a Taylor´s, uma das principais produtoras de vinho do porto. “O clima seco, combinado com as pequenas bagas de pele grossa, que caracterizam as castas tradicionais, produzem vinhos de extrema riqueza e profundidade.”
© Foto: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados
Pingback: SÃO JOÃO DA PESQUEIRA | Portugal - Patrimônios da Humanidade