Visitantes deixando a Torre de Belém, em Lisboa, num dia de outono em que a luz parecia péssima para fotografar. O horário, em tese, também era ruim: duas e meia da tarde. Mas o cenário era divino. O monumento à minha frente, idem. E o brilho do Tejo me chamava, só faltava sussurrar no meu ouvido: “procure a foto que você vai encontrar”. Encontrei. E não apenas uma, mas várias. Esta talvez seja minha favorita.
O parágrafo a seguir é da RTP, foi extraído de um texto disponível em sua plataforma educativa:
“Vencidos Adamastores, dobrados cabos das Tormentas, o que os portugueses iam conquistando no mar glorificava-se em terra. A chegada de Vasco da Gama à Índia é um desses grandes momentos de exaltação nacional. No mesmo sítio de onde partiram as naus, hão-de ser implantados dois símbolos do poder português no mundo. Um, será o Mosteiro dos Jerónimos, que vai demorar cerca de 100 anos até ser acabado; o outro, a Torre de Belém (que também é de São Vicente, padroeiro de Lisboa), vai nascer no Tejo.”
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