Mais uma foto do Paço dos Duques de Bragança. Quem visita o monumento, hoje muito bem cuidado, não imagina que ele esteve à beira da ruína no início do século 20. O site da Guimarães Turismo resume bem essa história:
“O século 16 marca o início de abandono progressivo e consequente ruína que se agravaram até ao século 20. A reedificação do palácio começou em 1937 e prolongou-se até 1959, altura em que foi aberto ao público e transformado em museu cujo espólio é datado dos séculos 17 e 18. Das colecções existentes, destaca-se – pelo seu valioso contributo para a história dos Descobrimentos Portugueses – o conjunto de quatro cópias das tapeçarias de Pastrana cujo desenho é atribuído ao pintor Nuno Gonçalves, que narram alguns dos passos das conquistas do norte de África, nomeadamente Arzila e Tânger. Os originais foram mandados executar em Tournai, no século 15, pelo rei português D. Afonso V, encontrando-se hoje em Espanha. As cópias – únicas – foram adquiridas pelo Estado Português em 1957, sendo executadas em Espanha pela Real Fábrica de Tapices de Madrid.
(…) A ornamentar o mobiliário temos uma grande colecção de porcelanas da Companhia das Índias e faianças portuguesas das principais fábricas da época: Prado, Viana, Rocha Soares e Rato. Numa das salas encontram-se expostas algumas das armas que foram reunidas pelo segundo Visconde de Pindela e, mais tarde, adquiridas pelo Estado, cuja colecção compreende vários exemplares de armas brancas, de fogo e elementos de armaduras dos séculos 15 a 19.”

O pórtico que se vê na foto é a entrada da capela
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