CINCO SÉCULOS EM 20 MINUTOS

Um passeio muito bacana pela história e pelas principais atrações da cidade do Porto, tombada pela Unesco em 1996. Quem conduz o espectador ao longo dos 20 minutos de documentário é Guilherme d´Oliveira Martins, ex-ministro de Educação e Finanças de Portugal. A viagem começa no claustro gótico da Sé, do século 15, e só termina nos dias de hoje. Vale a pena assistir.

DA RIBEIRA À FOZ

DA RIBEIRA À FOZ

Dia de anorak ou guarda-chuva no Porto. Há quem se incomode com o clima da cidade. Eu não. Amo essa neblina, o chão molhado, a umidade que brota de cada parede. Diz assim a RTP em sua plataforma educativa: “Da … Continuar lendo

MANUELINO

Detalhes das arcadas do claustro do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. “Pelo seu valor e sua simbologia”, informa o site oficial, “o claustro representa um dos monumentos mais significativos da arquitectura manuelina. De duplo piso abobadado e planta quadrangular, apresenta na sua decoração a originalidade deste estilo, ao conjugar símbolos religiosos (elementos da Paixão de Cristo, entre outros), régios (cruz da Ordem Militar de Cristo, esfera armilar, escudo régio) e elementos naturalistas (cordas e motivos vegetalistas que coabitam com um imaginário ainda medieval, de animais fantásticos).”

Nas arcadas do claustro do Mosteiro dos Jerónimos...

Nas arcadas do claustro do Mosteiro dos Jerónimos…

...fotógrafos como eu ficam doidos com a profusão...

…fotógrafos como eu ficam doidos com a profusão…

de símbolos religiosos, régios e naturalistas

…de símbolos religiosos, motivos régios e elementos naturalistas

© Fotos: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados

MEMORIES OF THE AGE OF DISCOVERY

Vídeo da Unesco sobre o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, declarados patrimônio da humanidade em conjunto no ano de 1983. Algumas belas imagens, apesar da narrativa monótona – típica dessa série produzida em parceria com a TV japonesa NHK. Mesmo assim, vale o crime assistir. Ele é curtinho, tem apenas três minutos de duração.

APRAZÍVEL E SERENO

APRAZÍVEL E SERENO

Claustro do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. No site oficial do monumento, declarado patrimônio mundial em 1983, lê-se o seguinte: “Destinado essencialmente ao isolamento da comunidade monástica, era um local aprazível e sereno que permitia a oração, a meditação e … Continuar lendo

ÉVORA PARA SEMPRE

Centro histórico de Évora, declarado patrimônio da humanidade em 1986. Fiz essa foto no meu último dia de visita à cidade, poucas horas antes de partir. Talvez por isso eu enxergue nela alguma melancolia. Sempre que paro para observá-la por um ou dois minutos, lembro da pensão barata – um achado! – na qual me hospedei, do jantar caríssimo – maravilhoso! – no restaurante Fialho, das taças e taças de vinho alentejano, dos queijos amanteigados, da chuvinha fina… Enfim, lembro de tudo. Évora me fisgou para sempre.

Centro histórico de Évora, declarado patrimônio mundial em 1986

Centro histórico de Évora, declarado patrimônio da humanidade em 1986

© Foto: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados

CONEXÃO ÉVORA-SALVADOR

Pouca gente sabe da influência que a arquitetura de Évora exerceu sobre os centros urbanos do Brasil Colônia, notadamente Salvador. Este vídeo toca no assunto. E resume, em pouco mais de cinco minutos, os 2 mil anos de história daquela que é chamada pela Unesco de cidade-museu.

CIDADE CONTADORA DE HISTÓRIAS

CIDADE CONTADORA DE HISTÓRIAS

Colunas do Templo Romano, centro histórico de Évora. É assim que a RTP, em sua plataforma educativa, define a cidade alentejana declarada patrimônio mundial em 1986: “Évora é cidade contadora de histórias. As ruas revelam uma monumentalidade construída ao longo … Continuar lendo

O RESGATE DO PAÇO

Mais uma foto do Paço dos Duques de Bragança. Quem visita o monumento, hoje muito bem cuidado, não imagina que ele esteve à beira da ruína no início do século 20. O site da Guimarães Turismo resume bem essa história:

“O século 16 marca o início de abandono progressivo e consequente ruína que se agravaram até ao século 20. A reedificação do palácio começou em 1937 e prolongou-se até 1959, altura em que foi aberto ao público e transformado em museu cujo espólio é datado dos séculos 17 e 18. Das colecções existentes, destaca-se – pelo seu valioso contributo para a história dos Descobrimentos Portugueses – o conjunto de quatro cópias das tapeçarias de Pastrana cujo desenho é atribuído ao pintor Nuno Gonçalves, que narram alguns dos passos das conquistas do norte de África, nomeadamente Arzila e Tânger. Os originais foram mandados executar em Tournai, no século 15, pelo rei português D. Afonso V, encontrando-se hoje em Espanha. As cópias – únicas – foram adquiridas pelo Estado Português em 1957, sendo executadas em Espanha pela Real Fábrica de Tapices de Madrid.

(…) A ornamentar o mobiliário temos uma grande colecção de porcelanas da Companhia das Índias e faianças portuguesas das principais fábricas da época: Prado, Viana, Rocha Soares e Rato. Numa das salas encontram-se expostas algumas das armas que foram reunidas pelo segundo Visconde de Pindela e, mais tarde, adquiridas pelo Estado, cuja colecção compreende vários exemplares de armas brancas, de fogo e elementos de armaduras dos séculos 15 a 19.”

Paço dos Duques, Guimarães. O pórtico que se vê na foto é a entrada da capela

O pórtico que se vê na foto é a entrada da capela

© Foto: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados