Uma aulinha sobre o Mosteiro de Alcobaça, patrimônio mundial desde 1989.
Uma aulinha sobre o Mosteiro de Alcobaça, patrimônio mundial desde 1989.
Mosteiro de Alcobaça, declarado patrimônio da humanidade em 1989. Seu nome verdadeiro é Abadia de Santa Maria de Alcobaça, mas quase todo mundo prefere chamá-la pelo “apelido”. Foi fundado no século 12 por D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, … Continuar lendo
Essa talvez seja a minha rua favorita no centro histórico. É uma das mais antigas da cidade: provavelmente foi aberta na segunda metade do século 10, para ligar o convento fundado pela condessa Mumadona Dias (na parte baixa do povoado medieval) ao castelo (situado na parte mais alta da vila). Em documentos do século 12, ela já é citada com o nome de Santa Maria. Hoje, liga a Praça da Oliveira ao Largo do Carmo. Seu conjunto arquitetônico é belíssimo, muito bem preservado. Entre os edifícios mais importantes, destacam-se a Casa do Arco, cuja construção remonta ao século 13, e o Convento de Santa Clara, do século 16.
© Fotos: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados
Saiba por que a Unesco transformou o centro histórico de Guimarães em patrimônio da humanidade.
Um dos monumentos mais simbólicos e conhecidos do país. Neste castelo teria nascido D. Afonso Henriques (1109-1185), primeiro rei de Portugal. © Foto: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados
Um bom doc sobre o mosteiro, produzido em 2010 e exibido pela RTP2 em 2011.
Essa é a arca funenária do comandante Vasco da Gama, o descobridor do Caminho das Índias. Ela fica logo na entrada da Igreja de Santa Maria de Belém. Os poetas Luís de Camões e Fernando Pessoa também têm túmulos no Mosteiro dos Jerónimos, assim como vários reis de Portugal – entre eles, D. Manuel I. Fotografar esses locais não é nada fácil. Há sempre um número absurdo de turistas envolta deles. Não adianta nem chegar bem cedo para ser o primeiro visitante do dia. Eu tentei. Era uma sexta-feira de fevereiro e eu estava na porta do mosteiro às 9h30, meia hora antes da sua abertura para visitação. Junto comigo, uns 2 ou 3 ônibus de estudantes colegiais.
© Foto: Eduardo Lima / Walkabout – Todos os direitos reservados
Ir a Lisboa e não conhecer o Mosteiro dos Jerónimos equivale a ir ao Cairo e não ver as pirâmides. Declarado patrimônio da humanidade em 1983, junto com a Torre de Belém, o lugar é uma obra prima do estilo manuelino – variação portuguesa do gótico tardio. Começou a ser erguido em 1501. Àquela altura, Portugal era todo otimismo. Vivia-se a Era dos Descobrimentos e Pedro Álvares Cabral tinha acabado de desembarcar no Brasil. A maré era tão favorável que o rei, D. Manuel I, ordenou a construção do mosteiro e decidiu consagrá-lo à descoberta do Caminho das Índias (1497-1499). Vem daí, por sinal, o termo “manuelino”, criado pelo historiador brasileiro Francisco Adolfo de Varnhagen (Visconde de Porto Seguro) no livro Notícia Histórica e Descriptiva do Mosteiro de Belém, de 1842.
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Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. Fiz essa foto precisamente às 5h55, no momento em que os primeiros raios de sol da manhã começaram a tingir sua fachada de vermelho. Belém ainda estava acordando. Poucos carros circulando, pouca gente de pé, … Continuar lendo
O coração do Convento de Cristo é isto aqui, o oratório. Erigido no século 12, foi totalmente inspirado na rotunda do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
A história dos templários em Portugal se confunde com a história do próprio país. Os cavaleiros de Cristo ajudaram a criar as bases do estado português. Foram decisivos na expulsão dos invasores mouros nos séculos 13 e 14. E ainda financiaram a Era dos Descobrimentos entre os séculos 15 e 16. O infante D. Henrique, filho de D. João I (10º rei de Portugal), foi grão-mestre da ordem. Ele ocupou o posto por 40 anos ininterruptos, de 1420 até sua morte em 1460.
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